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terça-feira, outubro 30, 2012

Reprodução Assistida aos 60 anos?! (Estadão)

Antônia concebeu gêmeos aos 61 anos. (Foto: Mariane Rossi)

Gravidez de mulheres sexagenárias reacende debate sobre tratamento para infertilidade: Reprodução Assistida.

Ao menos três mulheres com mais de 60 anos deram à luz no Brasil no último ano - após serem submetidas a procedimentos de reprodução assistida. No Brasil, não há uma legislação que imponha um limite máximo de idade para uma mulher gerar um filho nem consenso entre os médicos. O caso mais recente é Antônia Letícia, de Santos, litoral paulista. Antônia (61 anos) e seu marido, José César Arte, estão casados há mais de 25 anos e tiveram os gêmeos Sofia e Roberto, conforme postado aqui.

Lei - A última resolução do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução assistida não impõe uma idade máxima para que uma mulher possa ser submetida aos procedimentos. A única restrição é em relação ao número de embriões implantados. Conheça as Novas Regras da Reprodução Assistida.

Adelino Amaral, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, diz que, apesar de não existir regulamentação, recomenda-se que a fertilização seja feita até os 55 anos da mulher. Além disso, a sociedade quer propor a redução da idade máxima para 50 anos. "Tivemos uma reunião na semana passada no CFM e queremos oficializar a redução. Cada caso é um caso, mas o risco para a mulher é grande. Aumenta a incidência de parto prematuro, ela pode ter hipertensão, diabete. É muito complicado".

Carlos Alberto Petta, médico e coordenador do Laboratório de Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês, é cauteloso. "Não há uma lei, mas existe o grande dilema ético. Não é só ter o filho, são várias questões. Por quanto tempo ela vai conseguir cuidar da criança? E se ela ficar doente? E o risco obstétrico que ela corre durante a gravidez?"

Julio Voget, responsável pela fertilização do casal Márcia e Silvio, diz. "Temos de ter muita cautela. Não é toda mulher nessa idade que pode engravidar. Se hoje os homens estão tendo filhos tardiamente, por que as mulheres não poderiam? Se ela tem condições, por que negar esse direito?"

José Hiran Gallo, coordenador da Câmara Técnica de Reprodução Assistida do CFM, diz que nenhuma norma é “absoluta e imutável”. "Todas elas estão sujeitas a aperfeiçoamentos que podem ser implementados se houver justificativas técnica, social e ética que os viabilizem". (O Estado de São Paulo)

Um comentário:

  1. Egoismo puro...quem vai criar essas crianças, quando a esperança de vida do casal não ultrapassa os 80 anos...

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