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quinta-feira, abril 18, 2013

Lara e Laís Lima Verzignassi

(Fabiany com as filhas gêmeas Lara e Laís)

(Fabiany com o marido Rodrigo e a sogra Marcia)

"Sempre sonhei em ser mãe! Então, alguns meses antes de fazer 30 anos começaram os preparativos, fui à ginecologista/obstetra, fiz todos os exames para ver se a saúde estava em dia e dez dias depois do meu aniversário eu estava grávida! Na 8ª semana fiz o primeiro ultrassom, a pergunta do médico foi estranha: 'Você tem caso de gêmeos na família?', eu respondi que não, e ele disse: 'Então você vai ser o primeiro, tem dois coraçõezinhos aqui.' Primeiro veio o choque e depois um estado de euforia.

Tudo ia caminhando bem, até que no terceiro mês eu acordei no meio da noite com um forte sangramento, corremos para o hospital, e depois de horas de espera (mesmo tendo plano de saúde), um médico entrou no quarto e perguntou para enfermeira se eu era a paciente para curetagem, até aquele momento não havia sido feito nenhum ultrassom (!), então eu comecei a gritar dizendo que não, e que eu queria a minha médica, que meus bebês estavam vivos, não sei se foi instinto materno, mas eu estava certa, apesar do descolamento de placenta os dois bebês estavam ótimos.

Depois desse episódio, tudo mudou. A gravidez passou a ser considerada de risco e eu tinha de fazer repouso absoluto ou perderia os bebês. Três pessoas foram fundamentais nesse processo: minha médica Dra. Sandra Matos, minha sogra (Marcia Verzignassi) e meu marido (Rodrigo Verzignassi ). A restrição médica foi severa, eu precisava de ajuda para tudo!

Apesar da preocupação, não podíamos fazer ultrassons com frequência, pois a ida ao médico era muito arriscado. Foram dias e noites de muito medo, quanto maior a barriga, maior o receio de que o peso dos bebês descolasse mais a placenta e eles morressem. Descobrimos que eram duas meninas, mas nenhum exame conseguiu dizer com certeza, se são uni ou bivitelinas.

A partir do sexto mês, a posição dos bebês me impedia de ficar ou dormir de lado, então eu passava 24 horas sentada, cercada de almofadas. Na 27ª semana de gestação, a médica optou por aplicar as injeções de corticoide e me preparar para fazer o parto a qualquer momento. Na 30ª semana minha pressão começou a subir. Em seguida, descobrimos que um dos bebês parou de crescer: a chamada Síndrome de Transfusão Feto-Fetal.

Lara
Na 32ª semana, a médica decidiu me internar por segurança. Foi verificado, através de uma cardiotocografia, que o batimento cardíaco do bebê menor, havia aumentado. Então, a médica decidiu pela cesárea imediatamente.

Laís

No dia 11 de dezembro de 2009, Lara nasceu pesando 1.690 kg e um minuto depois, veio a Lais com 2.015 kg, ambas foram para a UTI. Lara teve alta dia 25/12, Laís teve apneia e saiu do hospital três dias depois.

Minhas filhas mudaram muito a minha vida. Sentindo cada vez mais vontade de ter flexibilidade nos horários de trabalho para curti-las, e tendo elas mesmas como inspiração, eu criei uma forma diferente de comprar online, trazendo um toque pessoal e permitindo a outras mães fazerem produtos personalizados.


Assim nasceu a Timolico, uma empresa de produtos customizados para família, com foco no público feminino e infantil. Acabei juntando minha experiência profissional com o duplicado amor de mãe.

Lara e Laís são as principais modelos do site e continuam crescendo, cada vez mais lindas. E apesar de terem personalidades completamente diferentes, são inseparáveis!" Fabiany Lima – contato: fabiany@timolico.com.br

São Bernardo do Campo / SP

3 comentários:

  1. Linda história...!

    parabéns a familia e as pequenas guerreiras
    que tragam sempre muito amor !!!

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  2. Adorei conhecer melhor essa história! Linda!!

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