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quinta-feira, abril 18, 2013

Phyllis e Patty sofrem de Acumulação Compulsiva

As gêmeas idênticas Phyllis e Patty tem disposofobia* há muitos anos. Elas acumulam coisas numa casa onde já viveram, que está repleta de lixo e sujeira. A paixão por colecionar obsessivamente, transformou a vida das irmãs num caos. A casa onde moram atualmente, também corre o risco de ser condenada, por isso, ambas procuraram um psiquiatra, na tentativa de superar definitivamente o hábito compulsivo, e assim, evitar que sejam despejadas.

O canal de televisão norte-americano TLC “The Learning Channel” conta em episódios a história das irmãs e de outras pessoas com a mesma doença.
(via @ETonlineAlert)

(Foto da casa das gêmeas Phyllis e Patty)

*Acumulação compulsiva (ou acumulação patológica ou disposofobia) (na literatura em inglês compulsive hoarding) é a aquisição ou coleta de bens ou objetos descartados como lixo, e a incapacidade de usá-los ou descartá-los, mesmo quando os itens são inúteis, perigosos ou insalubres. A acumulação compulsiva, caracterizada pelo isolamento social, diminui a mobilidade e interfere com atividades básicas, como cozinhar, limpar, tomar banho e dormir.

O acumulador compulsivo é popularmente chamado de "colecionador de lixo", já que na maioria das vezes junta itens insalubres que produzem mau-cheiro e atraem insetos e roedores. Por tal motivo a doença também é conhecida como Síndrome de Diógenes, ou ainda síndrome de miséria senil (embora também acometa pessoas mais jovens, ou de bom nível econômico e intelectual). Em alguns casos não existe exatamente sujeira, mas o acúmulo exagerado e empoeirado de itens como livros, revistas, ferramentas, recipientes diversos, produtos químicos, metais, madeira, móveis, materiais de construção, material elétrico e aparelhos eletroeletrônicos, obsoletos ou com defeito — daí o termo "juntador de velharias".

Outro aspecto da compulsão é a acumulação de animais - nesse caso, o acumulador vai reunindo um número exagerado de animais de estimação, sem ter como abrigá-los e alimentá-los de forma adequada, ao mesmo tempo em que nega essa incapacidade (algumas vezes passando por protetor dos animais). Embora a maioria desses animais fique em condições as piores possíveis, trata-se de um transtorno mental, e não de crueldade deliberada para com eles. A doença também é conhecida como Síndrome de Noé. Ainda não está claro, em termos médicos, se a acumulação compulsiva é um transtorno isolado ou o sintoma de outro problema, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

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