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segunda-feira, maio 13, 2013

Mulher concebe trigêmeas naturalmente em Bauru (SP)

Sem histórico familiar e sem tratamento, mãe comemora chegada de trigêmeas

A jornalista Carina de Freitas Pita da Silva, 32 anos, de Bauru (SP) concebeu naturalmente as trigêmeas Laura, Giovana e Pietra. Já bastante atarefada com as filhas Beatriz, 3 anos, e Júlia, 1 ano e meio, Carina não planejava a terceira gestação. Nem ela, nem o marido - Luiz Roberto da Silva, 30 anos – tinham histórico de gêmeos na família e o casal acabou ficando "grávido" sem recorrer a reprodução assistida.

"O médico falou que meu caso é bastante raro. Quando descobri, fiquei muito assustada. Tinha duas crianças pequenas, a Júlia estava prestes a completar apenas um ano de vida", relembra. A novidade mobilizou toda a família. Os mimos antes da chegada das meninas foram tantos que Carina precisou comprar apenas dois carrinhos de bebê. "Foi um acontecimento entre os parentes e amigos. Ganhei quase tudo", comemora Carina.

Dia 29 de abril passado, as trigêmeas nasceram por meio de uma cesariana. Laura e Giovana são gêmeas idênticas e ainda precisam ser identificadas pela mãe pela cor do brinco. Já Pietra, gestada em placenta separada, é visivelmente a maior entre as irmãs. Segundo a mãe, nenhuma precisou permanecer na incubadora e todas mamam sem parar.

O rodízio estabelecido por Carina prevê, ao todo, mais de três horas de amamentação diárias. Cinco vezes por dia, duas mamam no peito e a terceira toma leite especial na mamadeira. "Anoto tudo, para ir revezando. E faço o mesmo para ter controle sobre a quantidade de cocô e xixi de cada uma", ensina. Apesar da necessária organização mínima, a jornalista garante que a maternidade ao cubo tem sido mais tranquila do que ela imaginava.

Isso graças à ajuda de mulheres da família. Carina, inclusive, está morando temporariamente na casa de uma tia aposentada, que a auxilia em tempo integral nas trocas de fraldas e roupas, na hora de dar banho e de pôr para dormir. "A sorte é que as três são bem calmas e quase não choram. Mas, no dia 22 (de maio), quando minha filha mais velha voltar para a escola, volto para a minha casa. É claro que meu marido ajuda, mas ele trabalha fora. Então, seremos eu e elas. Seis mulheres e um enorme desafio" finaliza.

Por Tisa Moraes / JC Net / Foto Neide Carlos

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