"Eu sempre digo que ser gêmea é viver duas vidas: a minha e a de minha irmã. Se ela estiver feliz, eu estou também. Se ela fica triste, fico idem. Sua conquista é igualmente minha, assim como sua derrota. Mas quero esclarecer que não sinto o que ela sente como sempre perguntam sobre gêmeos.
Temos sim, uma simbiose inexplicável - o que me faz saber como ela está através de um simples alô ao telefone, mas não adoeço quando ela fica doente e tantos outros folclores que falam por aí sobre gêmeos.
Simplesmente sinto o que ela sente por termos uma ligação diferente de qualquer outra baseada em um profundo amor fraternal. Tudo que ela faz é muito importante para mim, e de certa forma vivo seus momentos como se fossem meus, e muitas vezes penso que somos realmente uma única pessoa. Assim também acontece no casamento com nosso parceiro.
Por mais que sejamos pessoas diferentes - no final somos um casal. As conquistas, alegrias e tristezas dele são minhas também. Obviamente porque, são pessoas que amo demais e tudo que fazem é para mim extremamente importante. São minhas vidas paralelas.
Apesar de morarmos distantes, eu e a Andréa mantemos contato por telefone e ou por e-mail, praticamente todos os dias. E a cada despedida sempre dizemos uma à outra: ‘Te amo’. Uma amiga ouvindo nossas declarações de amor por telefone comentou com ela que achava engraçado e até estranho. Eu responderia que só os gêmeos entendem esse amor que é o maior de todos. Afirmo isso, pois poderiam argumentar que amor de pais e de filhos é superior.
Mas, continuo afirmando que não há amor tão forte como o de irmãos gêmeos. Afinal, nem filhos, nem pais, estão juntos com a gente desde o dia em que fomos concebidos. Já pensaram nisso? Seguramente, minha irmã gêmea é a pessoa que mais amo neste mundo e sei que posso contar com ela todos os dias de minha vida".
Marília Paiva é advogada e gêmea de Andrea Paiva.
Temos sim, uma simbiose inexplicável - o que me faz saber como ela está através de um simples alô ao telefone, mas não adoeço quando ela fica doente e tantos outros folclores que falam por aí sobre gêmeos.
Simplesmente sinto o que ela sente por termos uma ligação diferente de qualquer outra baseada em um profundo amor fraternal. Tudo que ela faz é muito importante para mim, e de certa forma vivo seus momentos como se fossem meus, e muitas vezes penso que somos realmente uma única pessoa. Assim também acontece no casamento com nosso parceiro.
Por mais que sejamos pessoas diferentes - no final somos um casal. As conquistas, alegrias e tristezas dele são minhas também. Obviamente porque, são pessoas que amo demais e tudo que fazem é para mim extremamente importante. São minhas vidas paralelas.
Apesar de morarmos distantes, eu e a Andréa mantemos contato por telefone e ou por e-mail, praticamente todos os dias. E a cada despedida sempre dizemos uma à outra: ‘Te amo’. Uma amiga ouvindo nossas declarações de amor por telefone comentou com ela que achava engraçado e até estranho. Eu responderia que só os gêmeos entendem esse amor que é o maior de todos. Afirmo isso, pois poderiam argumentar que amor de pais e de filhos é superior.
Mas, continuo afirmando que não há amor tão forte como o de irmãos gêmeos. Afinal, nem filhos, nem pais, estão juntos com a gente desde o dia em que fomos concebidos. Já pensaram nisso? Seguramente, minha irmã gêmea é a pessoa que mais amo neste mundo e sei que posso contar com ela todos os dias de minha vida".
Marília Paiva é advogada e gêmea de Andrea Paiva.
Rio de Janeiro / RJ
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