"Eu não sou gêmea, mas tive a incrível surpresa de ter uma gravidez gemelar totalmente inesperada, já que nem na minha família nem na do meu marido, tínhamos gêmeos e também não fizemos nenhum tratamento de fertilidade, foi apenas um processo natural e extremamente rápido, digo isso porque assim que decidimos tentar uma gravidez, ela se concretizou.
Sempre digo que tive gêmea, pois minha vontade de ser mãe sempre foi enoooooormeeeee, por isso Deus me mandou duas de uma vez. Mas assim que eu soube, não encarei numa boa não, pois tive muito medo de não conseguir dar conta nem psicologicamente nem financeiramente de criar duas filhas assim repentinamente.
Depois a gente vai aceitando a ideia, até que não consegue mais se ver como mãe de uma criança só. Minhas filhas nasceram aos nove meses de gestação, bem pesadas e saudáveis.
Hoje estão com um ano e nove meses e continuam muito bem. A parte mais difícil de ser mãe de gêmea - acho que é o começo, ainda mais se você é uma mãe de primeira viagem, tudo é novo e em dobro. Dar de mamar, foi realmente complicado.
Consegui mantê-las no peito apenas por seis meses, e uma delas ficou até um ano e cinco meses ainda mamando do peito da mamãe aqui... Orgulho-me muito desse feito! Elas não são idênticas (bivitelinas) e são bem diferentes na personalidade também.
A Beatriz foi a primeira a nascer, ela é muito esperta, observadora, gosta de fazer umas gracinhas e é um pouco mais exigente. A Júlia apesar de ter nascido depois parece até ser mais velha que a Bia, isso porque é maior que a irmã, mais calma, falante, alegre, muito carinhosa, mas mais manhosa.
Eu as amo muito e espero vê-las crescer e se desenvolver, cada uma do seu jeito e a seu tempo. Quem sabe daqui alguns anos elas mesmas não vêm escrever os seus depoimentos aqui!? Rs”
Luana Arakaki além de ser mãe ao quadrado é psicóloga, professora e empresária.
São Paulo / SP
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