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quinta-feira, setembro 09, 2010

Iguais ou diferentes?

Somos levados a pensar que irmãos gêmeos são iguais. São pessoas separadas, distintas, mas ao mesmo tempo tão parecidas... E nesse emaranhado, iniciam-se as comparações. Comparações que pretendem conferir às crianças características próprias.

E não há como evitar esse tipo de manifestação, cujo pior efeito se dá quando está implícito um julgamento de valor. Sabemos que comparar não é a melhor forma de identificar nossos filhos, até porque pode provocar nos irmãos sentimentos de competitividade e ciúme, tendo por consequência o comprometimento da autoestima.

Além disso, ao serem comparadas, as crianças são colocadas em um lugar ou em uma posição rígida, como se não pudessem circular entre a gama de características que possuem. Sentem-se levadas a se comportar, em alguns casos, de um modo oposto aos irmãos, para se diferenciar ou serem vistas como pessoas singulares.

Em outros casos, podem experimentar um sentimento de inferioridade por não serem iguais. Então, uma vez que as comparações são inevitáveis, como lidar com elas? O que os pais podem fazer, quando isso acontece, é aproveitar a oportunidade e reforçar para os filhos que não existe pior ou melhor, menos ou mais.

Cada um tem características interessantes e qualidades próprias - e é natural que seja assim! Filhos não são iguais, mas, também não são necessariamente opostos! Polaridades existem em uma única pessoa. Todos podem ficar bravos, alegres, carinhosos e arteiros. Entre os gêmeos não é diferente! Podem ter afinidades ou diferenças, como quaisquer outros irmãos, amigos, primos, etc. Simples assim!

Por Sâmara Jorge e Cláudia Arbex / Revista Crescer

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