O único acervo online no Brasil, dedicado aos gêmeos adultos e familiares, criado em março de 2010 com o propósito de reunir todos os tipos de histórias de gêmeos (adotados, sobreviventes, univitelinos, bivitelinos, siameses etc). O principal objetivo é encontrar gêmeos desaparecidos. Você é gêmeo (a) ou tem gêmeos na família? Envie sua história por e-mail: vizinhosdeutero@gmail.com
terça-feira, março 22, 2011
Marlene Neder, avó de Matheus e Thiago
Feliz avó de gêmeos teens e de um menino de quatro anos, Marlene Neder é diretora pedagógica de uma escola em São Paulo. Ela passa sua tática para ajudar sem atrapalhar. "Minha experiência como avó começou com um susto. Minha filha teve gêmeos, vieram antes do tempo, no oitavo mês. Matheus e Thiago precisaram de muitos cuidados.
Desde a primeira madrugada, estava a postos para ajudar. Meus netos ficaram na UTI Neonatal por quinze dias. Minha filha ficava no hospital das 6h às 23h, eu tentava acompanhar. Quando puderam ir para casa, eu ia todos os dias lá, nos horários em que não estava trabalhando. Essa ligação permanece até hoje. Os gêmeos estão com 12 anos. Sempre almoçam comigo.
Várias vezes, fui encarregada de buscá-los no colégio, levar ao inglês, clube, até em viagem de férias. A experiência de avó se renovou em 2007, quando nasceu o Bruno, filho do meu filho. Ele não pôde estudar na minha escola porque mora longe. Ia adorar tê-lo lá. Briguei muito por isso, mas entendo. O tempo no trânsito não seria bom para uma criança pequena.
Avós e avôs podem mimar seus netos desde que respeitem os limites que os pais impõem. As regras devem ser bem combinadas entre os adultos, para evitar atritos em família. Foi dessa forma que não tive desentendimentos com meu genro, minha nora e meus filhos. Respeito e carinho são a minha receita. Penso que mimar o neto, não significa deixá-lo fazer tudo, mas sim amá-lo incondicionalmente." Marlene. (Fonte: Folha de São Paulo)
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