Uma revisão recente na literatura médica, feita por um grupo de especialistas reunidos na Associação Americana de Pediatria, reafirma a eficácia de uma droga clonada em laboratório que pode salvar vidas de bebês prematuros e de crianças consideradas de alto risco nascidas de partos normais, com até 2 anos.
O primeiro grande estudo com o palivizumabe — um anticorpo monoclonal humanizado, obtido em laboratório com uma técnica de rearranjo do DNA — tem mais de uma década e foi produzido por cientistas do Reino Unido, do Canadá e dos Estados Unidos.
A pediatra Miza Vidigal, que trabalha em unidades de terapia intensiva neonatal de hospitais públicos e privados de Brasília (DF), explica que o bebê deve receber cinco doses para assegurar a imunização.
“Como não se trata de uma vacina, mas de um anticorpo monoclonal, é preciso repetir a dose por cinco meses e os custos são muito altos. Uma só etapa do tratamento não sai por menos de R$ 30 mil. Nesse caso, a substância age como uma espécie de soro" disse Miza.
Miza é uma das poucas especialistas na capital federal a prescrever o uso do palivizumabe. “O ideal era que os bebês atendidos fossem acompanhados por meio de um protocolo específico. Distribuir o medicamento sai muito mais barato para o estado do que manter a criança numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, acrescenta.
Foi graças ao medicamento que a pequena Lara Barros Barbosa, de 6 meses, está viva, apesar de a Secretaria de Saúde de Brasília não fornecer a droga a hospitais da rede pública. Lara nasceu com 26 semanas, pesando 1,125kg; e seu irmão gêmeo, Davi, com 1,135kg.
“Eles foram direto para a incubadora. Davi não resistiu, mas Lara, sim, depois de ficar 76 dias na UTI”, lembra Michelle Simonela Barros Barbosa, mãe da pequena.
Outras investigações sobre o uso do anticorpo em prematuros de risco mostram que a droga reduziu a incidência de hospitalização relacionada ao vírus sincicial respiratório em 70% no Brasil. (Fonte: Diário de Pernambuco)
O único acervo online no Brasil, dedicado aos gêmeos adultos e familiares, criado em março de 2010 com o propósito de reunir todos os tipos de histórias de gêmeos (adotados, sobreviventes, univitelinos, bivitelinos, siameses etc). O principal objetivo é encontrar gêmeos desaparecidos. Você é gêmeo (a) ou tem gêmeos na família? Envie sua história por e-mail: vizinhosdeutero@gmail.com
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