Esqueça a história de pedir socorro para mãe, tia e avó quando o bebê chegar. Para as “mães do milênio”, termo batizado nos Estados Unidos que se refere a uma geração de mulheres nascidas a partir de 1978, isso ainda pode ter o seu valor, mas não é a única saída. Desde janeiro deste ano, duas mil mães passaram a navegar pelo novo site Rede Mulher e Mãe. Lá, elas desabafam, trocam ideias e sentem-se acolhidas.
Por trás de cada clique do Rede Mulher e Mãe está a publicitária paulistana Carolina Longo. Ela engravidou sem querer dos gêmeos Eduardo e Alice, separou-se do marido ainda grávida, enfrentou todo tipo de medo e preocupação de gestante, mas manteve a dedicação ao assunto.
Carolina descobriu, através do trabalho e com outras mulheres, que não há nada melhor do que ter com quem conversar sobre isso e deixar de se sentir culpada por uma série de coisas. A rede social surgiu como continuação de um blog homônimo, e tem como proposta dar voz (e ouvidos) a esse universo de mulheres.
“Não é um diário de filho, muito menos um espaço feito por pediatras e obstetras. Ali, as especialistas são as mães, quem verdadeiramente têm experiência para ajudar e dividir sentimentos”, diz Carolina, diretora de conteúdo do site e responsável pelas mídias sociais do Grupo Rede e Mulher – que tem também um canal de televisão para 150 maternidades e uma revista mensal com 25 mil exemplares.
Para entrar nesse mundo, basta fazer um cadastro gratuito e começar a participar. Preenchendo o seu perfil, você fica em contato com pessoas que estão próximas ou compartilham suas dúvidas, medos e alegrias. Aos poucos, as usuárias vão criando fóruns e comunidades.
Nesse novo mundo de experiência colaborativa, os livros, cheios de regras, vão ter de mudar de linguagem para continuar fazendo sucesso. “Toda mulher é a melhor mãe que ela pode ser na condição dela. E a tarefa não é simples. Além de todos os pensamentos e culpas que a rodeiam, ainda é preciso justificar suas escolhas o tempo todo para o mundo. Longe do que há por aí, a rede é um lugar onde o mais importante é colaborar sem julgar”, observa Carolina.
Blog: http://redemulheremae.blogspot.com
Twitter: @redemulheremae
Matéria de Helena Simão para a Época São Paulo.
O único acervo online no Brasil, dedicado aos gêmeos adultos e familiares, criado em março de 2010 com o propósito de reunir todos os tipos de histórias de gêmeos (adotados, sobreviventes, univitelinos, bivitelinos, siameses etc). O principal objetivo é encontrar gêmeos desaparecidos. Você é gêmeo (a) ou tem gêmeos na família? Envie sua história por e-mail: vizinhosdeutero@gmail.com
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