
Até 1994, os casais com infertilidade masculina severa eram excluí¬dos dos programas de fertilização in-vitro convencional. Dessa forma, aqueles homens que tinham uma infertilidade severa ou que tinham feito uma vasectomia sem a possibilidade de reversão, não podiam engravidar.
Nesta técnica, um espermatozóide é injetado em cada óvulo no laboratório, com o auxí¬lio de um microscópio especial e um aparelho chamado micro manipulador. Esse procedimento permitiu o tratamento de homens que tem um número muito baixo de espermatozóides.
Através do ICSI, é possível coletar um único espermatozóide e colocá-lo diretamente dentro do óvulo através de uma agulha sete vezes mais fina do que um fio de cabelo. O procedimento é o mesmo que o da FIV, só que ao invés de se deixar milhares de espermatozóides nadando em volta do óvulo para que somente um penetre e fertilize, uma micropipeta perfura a parede do óvulo e deposita o espermatozóide lá dentro.
A taxa de gravidez inicial com o ICSI é igual aos da FIV convencional ou clássica, podendo variar de 25 a 55 % nos casos bem selecionados, uma vez que outros fatores tais como a idade da mulher e a qualidade dos óvulos obtidos podem diminuir estas taxas de sucesso. (Fonte: Pró-Criar)
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