(Foto Ilustrativa)
Com apenas 13 anos, Fernanda espera gêmeas e conta com a solidariedade do povo de Goiânia para cuidar das crianças.
"A vida ensina logo cedo. Não gostaria que isso tivesse acontecido com ela, mas, já que aconteceu, temos que criar os bebês que estão por vir". Com esse lamento, Raimunda da Silva relata a gravidez da filha de 13 anos. Fruto de um namoro que não deu certo, a gravidez de Fernanda trouxe consequências em sua vida, como os estudos que ficarão para depois. A rotina da menina, que agora irá criar duas crianças, também não será mais a mesma.
"Eu tenho consciência de que minha vida já mudou. Às vezes isso acontece para aprendermos a valorizar o que é bom para nós. Vou parar meus estudos por algum tempo para cuidar delas. A partir de agora tudo vai ser em função das meninas, e espero ter condições de dar um futuro melhor para minhas filhas", afirma Fernanda.
De acordo com Raimunda, após a descoberta da gravidez, o namorado da filha desapareceu. "Ele ajudou com oitenta reais e depois sumiu para não assumir os bebês. Ele deveria fazer papel de homem. Toda criança precisa de um pai" disse ela. Mãe de outros seis filhos, Raimunda precisa de ajuda para sustentar a família que mora em três cômodos no setor Parque Trindade 3, na cidade de Goiânia (GO). Com o salário de diarista, ela revela que a situação está cada vez mais difícil.
"Trabalho para sustentar a casa. Tenho meus filhos e agora dois bebês que estão quase chegando. Alimentos, roupas, móveis, tudo isso é bem-vindo. Toda ajuda que vier será de grande valor para nós" disse Raimunda. Fernanda que já está no sétimo mês de gestação, ainda não tem parte do enxoval das filhas. O sonho da menina mãe é ter um carrinho duplo para carregar as gêmeas.
Como a gravidez é de risco, a qualquer momento Fernanda poderá ir para a maternidade, por isso, pede todo tipo de ajuda para ela e sua família. "Fraldas, roupas de bebê, comida, leite em pó para recém-nascidos, enfim, precisamos de tudo. Sei que em Goiânia tem pessoas de coração bom, e gostaria muito que alguém se comovesse com minha história e me ajudasse", desabafa a menina de apenas 13 anos. (Fonte: http://www.dm.com.br)
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