Há quase 40 anos, a fotógrafa Maria da Graça de Aguiar Loeza, de 59 anos, se apaixonou por um rapaz do Circo Stankowich, largou tudo e seguiu com ele na vida itinerante. Sua vida mudou depois que o circo visitou a cidade de Santa Cruz do Sul (RS), onde morava. Em seis meses, Maria da Graça estava casada e partiu com o circo. Tempos depois nasceram seus três filhos. "Cada um nasceu em um lugar diferente, no Rio de Janeiro, São Paulo e no Rio Grande do Sul. Também sei onde cada um foi gerado", brinca.
Foram dois anos de adaptação ao novo ritmo de vida, além de trabalho no picadeiro e em outros setores. "Fiquei encantada, o circo é uma escola, aprendemos várias lições de vida. É mágico", garante. Sua irmã gêmea, Maria de Lourdes de Aguiar Lenz, também se encantou com o ritmo de vida circense e acompanha algumas viagens da irmã. "Adoro esta vida itinerante, sempre em lugares diferentes e sem rotina", diz ela, que ainda mora no Rio Grande do Sul.
Entre cerca de 30 trailers e 20 carretas, moram quase cem pessoas que cruzam o País em uma cidade sobre rodas. No acampamento, o dia tem ares de um condomínio comum, com crianças indo para a escola e mulheres cuidando da casa, mas de noite tudo muda na preparação para o espetáculo. "Todo mundo vira artista. Aqui é uma fábrica de emoções", afirma Marcio Stankowich, representante da sétima geração da família circense.
Por Carolina Gabardo Belo / Paraná Online / Fotos Marco Charneski
O Circo Stankowich é um tradicional circo cujos fundadores tem ascendência francesa e romena e há anos circula em território brasileiro.
O único acervo online no Brasil, dedicado aos gêmeos adultos e familiares, criado em março de 2010 com o propósito de reunir todos os tipos de histórias de gêmeos (adotados, sobreviventes, univitelinos, bivitelinos, siameses etc). O principal objetivo é encontrar gêmeos desaparecidos. Você é gêmeo (a) ou tem gêmeos na família? Envie sua história por e-mail: vizinhosdeutero@gmail.com
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