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segunda-feira, maio 06, 2013

Giovanna Antonelli é entrevistada por Leo Dias

(Giovanna Antonelli com o marido Leonardo Nogueira e 
as filhas gêmeas Sofia e Antônia / Foto Rio News)

Entrevistada pelo colunista Leo Dias do jornal O Dia, a atriz Giovanna Antonelli revelou seu carinho pela 'delegata' Helô de "Salve Jorge".

Sabe quando a gente olha para um profissional e acha que ele já atingiu o topo, o máximo do sucesso? E, de repente, esse profissional nos surpreende ainda mais, mostrando que seu auge é muito acima daquilo que imaginávamos? Pois bem, é exatamente isso o que acontece com uma atriz, que arrebatou o país mais uma vez. A delegada Helô é a mais comentada, mais copiada, mais amada de 'Salve Jorge'. Se existe uma unanimidade nesta novela, ela se chama Giovanna Antonelli.

Marcos Schechtman (diretor da novela) já tinha dito em uma entrevista à coluna que sua personagem seria grande mesmo, que teria muita projeção, mas a verdade é que você surpreendeu todo mundo…
Você sabe que eu sou obstinada, tenho uma dedicação, amor mesmo pelo que faço, pela minha profissão! Por isso, estudo a fundo as pequenas coisas. A capinha do celular, por exemplo, encontrei na madrugada, fuçando na internet, levei para a gravação e perguntei à produção se poderia usar. São coisas do dia a dia e que ajudam a esmiuçar o personagem. Eu não uso aquela capinha, mas acho que ela tem tudo a ver com a Helô.

A ideia da capinha de soco inglês é sua, então…
Essas pequenas coisas vão montando uma pessoa são importantes para a personagem. O interior dela foi feito pela minha convivência com delegadas. A gente sabe que o texto da Gloria já vem pronto, mas essas informações exteriores me ajudaram, também, a construir a Helô.

O que tem da Giovanna Antonelli nessa criação do figurino?
Tenho muitas fotos que fui armazenando para estudar e chegar a esse resultado. Pesquisei delegadas no Brasil inteiro. Algumas eu conheci, de outras encontrei fotos. Eu sempre digo: separa em cima da cama as peças da Helô e você vai ter escarpim, sandália, calça jeans, pantalona, calça flair, jaqueta de couro, camisa de seda, brinco pequeno, médio e grande. Ali tem, ao mesmo tempo, uma mulher sexy, clássica e careta. Alguma mulher vai se identificar com alguma peça da personagem. A gente fez uma mulher sugada de várias outras.

A Helô é meio irritadiça, né? Fala rápido e tem urgência para ser atendida. Isso é seu também?
Isso foi acontecendo ao longo do processo. Desde o início, eu queria imprimir um ritmo diferente. Convivi com delegados e, como eles estão sempre em ação, tudo acontece mais rápido. Por isso, nessas cenas da delegacia a gente acabou determinando que tudo seria mais ágil. Esse foi o gancho para a Helô: pego uma frase de uma cena e falo igual a uma metralhadora. Quando ela chama alguém é sempre com a ideia de imprimir urgência. Depois, acabei levando isso para a vida pessoal dela.

E isso foi conversado com a direção?
Ia acontecendo a cada cena, a cada bloco, e a gente ia conversando com a direção. Num dia, o texto dizia "inacreditável", aí eu disse "inacrê". E ficou assim a partir daí. No bloco seguinte, a Gloria mesmo escreveu o texto dessa maneira. São coisinhas que vão virando a assinatura daquele personagem.

Como é a sua rotina? Quanto tempo do dia você dedica à Helô?
Outro dia, encontrei um amigo e ele falou: "Ah, você deve estar exausta, né?". Mas não estou, não, porque faço isso há tanto tempo e eu estou tão feliz, tão realizada, está tudo tão bem administrado que eu só posso agradecer. É mais um degrau, e isso alimenta e fortalece a alma. O cansaço não é algo que predomina, sou mãe leoa, me desdobro. Estou dormindo quatro horas por noite há dois dias, porque estou com duas crianças doentes em casa, e gravei às 5h da manhã. Foram dois dias pesados, mas eu compenso depois. Sempre tem uma pausa, chego em casa, fico meia horinha na cama de cada um dando beijinhos. Agora, os próximos meses vão ser menos intensos, mas são momentos que a gente tem que curtir, e as crianças estão bem assistidas, tem mãe, tem sogra, tem avó, todo mundo perto. Eu e Leo (Nogueira, marido e diretor de 'Flor do Caribe') estamos trabalhando pra caramba, mas é pra ter uma vida bacana para os nossos filhos. E é tudo saudável e administrado.

Como é ser mãe de três?
Sempre sonhei ter filhos, desde quando eu brincava de bonecas...Eu tinha a família da Barbie reunida. Foi um sonho do qual corri atrás. Por conta do trabalho, só tive o primeiro filho (Pietro) aos 29 anos. É um filho muito amado! E, depois, quando encontrei o meu grande amor, tive as gêmeas. É mágico! Dar à luz duas crianças ao mesmo tempo foi a coisa mais linda do mundo.

A veia materna parou por aí?
Tenho vontade de ter mais um daqui a uns três anos. Só preciso ver se vou ter disposição. É uma responsabilidade muito grande. O Leo, mesmo sendo segundo pai do Pietro, tem vontade de ter um filho homem. Para mim, sendo menino ou menina, vai ser abençoado.

Diz o que você quer para a Helô e manda uma mensagem para quem é fã da delegada. Primeiro: quero que a Helô invada a boate e salve as meninas. Aquilo é um horror e fica de alerta para todo mundo. Acho que a Helô e o Stênio deveriam ficar juntos, mas morando em casas separadas. Uma relação moderna! E quero agradecer. O meu agradecimento para vocês, público e imprensa, é poder me dedicar cada vez mais para fazer o meu melhor.

A entrevista na integra você lê no Jornal O Dia

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