Por exemplo, parece até exagero, mas quando eu tinha mais ou menos um ano e meio, peguei uma pneumonia muito forte e tive que ficar um mês no hospital. Na época, Mariana já tinha começado a falar, mas, no tempo em que eu não estive em casa, ela parou. Foi um mês sem falar uma palavra, até o dia em que eu voltei: ela me viu chegando de longe, saiu do colo da minha avó e veio correndo gritando “Juju” e quando chegou até mim, me abraçou.
Até hoje, eu não sei ficar longe dela. Acredito que ser gêmea vai além da questão biológica: é saber conviver, dividir, superar conflitos em nome da boa convivência, compartilhar experiências e aprender mutuamente. Muito do que eu sou hoje, devo a minha irmã gêmea.
Hoje somos pessoas muito diferentes, com maneiras distintas de ver a vida e imaginar o futuro, mas isso é muito positivo, porque só enriquece nossa relação. Enquanto eu sou mais estressada, ela é mais calma; eu gosto mais de conversar, ela menos; eu leio mais, ela faz mais esporte…Nós nos completamos. Nossas diferenças são mais importantes que nossas semelhanças, pois elas nos trazem discussões relevantes para o nosso crescimento. Ver a vida apenas por uma perspectiva é entediante e pode ser perigoso.
A gente se ajuda muito nesse sentido, temos muita abertura para criticar uma à outra, mas sempre ressaltando os pontos positivos. Seja com lição de casa, escola ou a vida em geral, estamos sempre nos ajudando. E é por isso que só vejo benefícios em ser gêmea!"
Juliana Salles Rangel, gêmea bivitelina de Mariana Salles Rangel
Campinas / SP
Lindo juju!!! amo vcs duas =) beijos isinha
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